"Uma das principais missões é atuar nas diversas agendas com olhar para o crescimento da mineração, que é um importante vetor de desenvolvimento socioeconômico. A gente sabe o impacto que um projeto em uma região remota pode trazer para aquela população e só a mineração consegue fazer isso. Porque a rigidez locacional impõe essa dádiva de poder levar desenvolvimento para regiões onde não teriam essa possibilidade e poderiam ficar anos marginalizadas (sem essa oportunidade gerada pelo setor mineral)", declarou.

Mesquita foi gerente de inteligência setorial do departamento de mineração e metais e do departamento de indústria de base e extrativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Desde então, ele afirma que vem se empenhando por um desenvolvimento mais abrangente do setor mineral e que agora poderá continuar com esse foco ao assumir a secretaria.

"Eu luto pela mineração desde que entrei para o BNDES, ou seja, desde 2013. Acompanho de perto as agendas do setor, e não apenas com uma visão de financiamento, mas também com uma visão de desenvolvimento mais ampla, que incorpora questões de regulação, sustentabilidade cada vez mais permeáveis à situação de qualquer agente, ainda mais de um banco de desenvolvimento econômico e social", afirmou.

"Isso nos fez estar muito atentos (no BNDES) a essas questões e a trabalhá-las de forma a ampliar o espaço para o crescimento dos investimentos do setor mineral. E não se cresce produção sem crescer investimentos. Estejam certos de que continuo com essa luta", completou.

O novo secretário também é graduado em Economia pela UFRJ, pós-graduado com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV e mestre em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pela UFRJ.

As declarações de Mesquita foram dadas durante uma reunião virtual do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), na quinta-feira (12), com a participação de mais de 100 associados.